Não sei se os caríssimos leitores deste blog idiota já repararam mas desde hoje que em baixo de cada post não aparece "47 comentários" mas sim "47 escólios". E que raio é isto dos escólios? Pois bem, as Malucas depararam-se com esta interessante palavra na realização de uma dessas coisas chatas que se chamam "trabalhos universitários" e acharam-lhe tanta piada que decidiram apoderar-se dela para dar um toque mais intelectual aqui ao blog.
Deixo-vos uma definição de escólio: (tirada de onde? De um site da fcsh, só podia...)
"Termo de origem grega (skólion), que designa uma pequena canção que os comensais gregos costumavam entoar. Foi praticado por Alceu e Píndaro. Veio depois a significar as anotações explicativas ou interpretativas no final de um texto literário, que serviam para esclarecer dúvidas gramaticais ou literárias dos autores clássicos gregos. Destes comentários destinados a tornar em inteligíveis os autores clássicos, temos por exemplo registos de Apolónio e Longino, que fizeram escólios da obra de Homero e de Aristófanes e Aristarco que anotaram Píndaro. Foi também graças ao escoliasta Porfirião que soubemos que Horácio se serviu de uma obra de Neoptólemo de Pário para escrever a sua Arte Poética. Os escólios deviam ser curtos, objectivos e novos, o que nem sempre aconteceu, porque também se verificou uma múltipla actividade escoliástica espúria. Distingue-se o escólio do glossário, porque este explica apenas palavras isoladas e difíceis, ao passo que os escólios estão obrigados a esclarecer todo o texto. Distingue-se também do comentário (v.), porque evita as digressões e é mais breve. A prática antiga dos escólios estendeu-se depois para a exegese bíblica."
"Termo de origem grega (skólion), que designa uma pequena canção que os comensais gregos costumavam entoar. Foi praticado por Alceu e Píndaro. Veio depois a significar as anotações explicativas ou interpretativas no final de um texto literário, que serviam para esclarecer dúvidas gramaticais ou literárias dos autores clássicos gregos. Destes comentários destinados a tornar em inteligíveis os autores clássicos, temos por exemplo registos de Apolónio e Longino, que fizeram escólios da obra de Homero e de Aristófanes e Aristarco que anotaram Píndaro. Foi também graças ao escoliasta Porfirião que soubemos que Horácio se serviu de uma obra de Neoptólemo de Pário para escrever a sua Arte Poética. Os escólios deviam ser curtos, objectivos e novos, o que nem sempre aconteceu, porque também se verificou uma múltipla actividade escoliástica espúria. Distingue-se o escólio do glossário, porque este explica apenas palavras isoladas e difíceis, ao passo que os escólios estão obrigados a esclarecer todo o texto. Distingue-se também do comentário (v.), porque evita as digressões e é mais breve. A prática antiga dos escólios estendeu-se depois para a exegese bíblica."
Pronto, e agora façam favor de comentar os nossos posts para poderem andar por aí a dizer "Eu deixei um escólio no blog das Malucas!"