quarta-feira, 29 de outubro de 2008

No comments....

Diana:
"O chá é água quente, é tipo estares a tomar banho e beberes a água"

Perfil: O peixe gordinho que veio para o aquário


Tinha nome antes de existir. “Bruce, como o Springsteen”, diz Diana, a mãe que não quer ter filhos. Andava para ser gerado há um ano e, finalmente, na tarde da passada sexta-feira, o milagre aconteceu. A criatura que ocupa a prateleira superior do armário da sala é cor-de-laranja com uma mancha branca. “Parece que tem aquela doença de pele de que não me lembro o nome” diz uma indivídua com alto quociente de estupidez.
As suas ocupações principais (do peixe, não da indivídua) são, segundo consta, nadar e comer. Duas vezes ao dia, para estar na média. A embalagem da comida diz “2 a 3 vezes ao dia”, cá em casa refila-se que isso é muito. Que seja, se não morrer de enfartamento vai morrer de outra coisa qualquer mas, a avaliar pelos cuidados extremosos da mãe, não vai ser em breve. Mas também não há-de ser daqui muito tempo. Bruce, nos seus inocentes 6 dias de vida, já superou uma prova de resistência que poderia ter ditado o seu fim: veio de Mafra a Lisboa dentro do aquário, enrolado em película aderente, enfiado numa caixa de cartão que, por sua vez foi arrumada na parte de trás de uma carrinha com motor de frio. 40 kms volvidos e a agitação no pequeno animal era visível. Não que importe muito. Afinal, os peixes têm uma memória de 3 segundos (ou 30, não sei bem). Seja como for, não dá tempo para nada. A existência deve ser tão mais feliz assim!
Diz-se por aí que, quando está sozinho em casa, Bruce ensaia umas malhas na viola da dona. Perdão, da mãe. Dona, vá, também não gosto assim tanto de animais. Quer fazer jus ao nome e ser o The Boss do aquário. Mas tem ambições mais altas. Não quer ser um peixe burro e, por isso, às vezes esgueira-se até aos quartos para ler Foucault e Bragança de Miranda. E este é o maior desgosto que já deu à tia FFF. Tia essa que o adora e que tem a dizer sobre o sobrinho: “Sei lá, agora não me ocorre nada. Mas quando me lembrar eu digo-te.”
Acrescente-se ainda que foi impossível juntar citações do próprio por falta de intérprete.

No comments

Filipa, olhando para uns sacos no chão da cozinha, ao lado do caixote do lixo:

- Isto é lixo sujo?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pig Brother


Nós somos malucas. Mas há gente pior!
Há maus jornalistas. E há jornalistas piores. Como nós… Que vamos dar uma notícia que aconteceu há 7 anos…
Em 2001, na sequência da febre do Big Brother, alguém se lembrou de criar em Inglaterra nada mais nada menos que o PIG Brother. O conceito é semelhante ao humano… Uma casa ou, neste caso, uma pocilga, o Pig Castle, e 5 concorrentes: Portillo, Brown, Beckett, Blair e Widdecombe. Os 6 milhões de pessoas que eram esperados como audiência (tinha sido mais um se eu tivesse sabido a tempo!) podiam depois ligar para um número para expulsar o seu porco “despreferido”. No final, o dinheiro das chamadas revertia a favor dos agricultores ingleses.

E depois disto tudo… quem é que tem pancadas com porcos??? Nem se atrevam a dizer o meu nome =)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Inadmissível!


As aulas acabaram há quatro meses. E recomeçaram há duas semanas. E tanta coisa se passou no entretanto mas nada foi escrito! Inadmissível? Será, para uns. Agradável, para outros. Porém, para alegria ou desespero dos nossos leitores, as Malucas do 36 voltaram e, adivinhem… Passaram de duo a trio! Pois é, tenho o prazer de vos apresentar a maluca da Carina, recém-traumatizada pelos acontecimentos insólitos que ocorrem diariamente neste antro de estupidez. A partir de agora será colaboradora assídua do blog (mesmo, tá Carina?). E lanço aqui o desafio de comprovarmos por nós uma dúvida que a comunidade científica há muito se coloca: a estupidez deve-se à genética ou ao meio ambiente? Pois é…conseguiremos nós corromper esta boa selvagem de Rousseau? Ok ok, vou parar por aqui… Citar autores leccionados em CC ultrapassa qualquer limite de estupidez minimamente aceitável. Fui…